(Foto do autor)
Arrebentão - Machico
(Foto do autor)
Caminho do Arrebentão - Nossa Senhora do Monte
(Levada das Cales - Foto do autor)
Arrebentão - Ponta do Sol
(Junto ao Paul da Serra - Foto do autor)
Serras, Ponta do Pargo e Achadas da Cruz
ARREBENTÃO - Segundo o Padre Fernando Augusto da Silva, no seu opúsculo “Vocabulário Madeirense”, editado em 1950, pela Junta Geral do Funchal, arrebentão ou rebentão, é um «trecho de estrada muito declivosa e de extenuante subida». Por outro lado, o Dicionário de Língua Portuguesa, 6.ª Edição, da Porto Editora, define rebentão no sentido figurativo como uma «ladeira muito íngreme». O vocábulo arrebentão no mesmo dicionário tem uma descrição diferente. Segundo este, arrebentão é o mesmo que rebentação, e significa «o quebrar das ondas, aparecimento de botões ou gomos nas plantas», que efectivamente nada tem a ver com o «trecho de estrada muito declivosa e de extenuante subida», que arrebentava ou rebentava com os caminhantes pelas subidas e descidas das veredas, das estradas e dos caminhos, que ainda hoje serpenteiam a intrincada orografia madeirense.
Arrebentão - Machico
(Foto do autor)
Na Madeira, o vocábulo arrebentão entrou em desuso, mas continuou na toponímia. Por este topónimo foram denominados sítios, lugares e caminhos, onde têm todos um "denominador comum" - um determinado trajecto - com uma descida ou subida acentuada e extenuante. Assim, são conhecidos pelo topónimo de arrebentão, esses mesmos sítios, lugares e caminhos das freguesias, de Nossa Senhora do Monte, de Machico, da Ponta do Sol, e de um lugar nas Achadas da Cruz.
Desconhecemos se o mesmo topónimo nos Açores e em Portugal continental, terá a mesma acepção, que na Madeira. Tudo "indica" que sim!
Desconhecemos se o mesmo topónimo nos Açores e em Portugal continental, terá a mesma acepção, que na Madeira. Tudo "indica" que sim!
Caminho do Arrebentão - Nossa Senhora do Monte
(Levada das Cales - Foto do autor)
(Foto do autor)
(Junto ao Paul da Serra - Foto do autor)
Serras, Ponta do Pargo e Achadas da Cruz
(Foto do autor)
Bibliografia:
COSTA, J. Almeida e MELO, A. Sampaio (1990). Dicionário da Língua Portuguesa. Dicionários “Editora”. 6.ª Edição. Porto Editora Lda. Porto.
SERVIÇO Cartográfico do Exército (1974). Carta Militar. Serie P 821. Edição 1 - S. C. E. P. (Trabalhos de Campo de 1965). Lisboa.
SILVA, Padre Fernando Augusto da e MENESES, Carlos Azevedo de, (1984). Elucidário Madeirense. Fac-símile da edição de 1946. Secretaria Regional de Turismo e Cultura - Direcção Regional dos Assuntos Culturais. Funchal.
SILVA, Padre Fernando Augusto da (1934). Dicionário Corográfico do Arquipélago da Madeira. Edição do Autor. Funchal.
SILVA, Padre Fernando Augusto da (1950). Vocabulário Madeirense. Edição da Junta Geral do Funchal. Funchal.
(Foto do autor)
Bibliografia:
COSTA, J. Almeida e MELO, A. Sampaio (1990). Dicionário da Língua Portuguesa. Dicionários “Editora”. 6.ª Edição. Porto Editora Lda. Porto.
SERVIÇO Cartográfico do Exército (1974). Carta Militar. Serie P 821. Edição 1 - S. C. E. P. (Trabalhos de Campo de 1965). Lisboa.
SILVA, Padre Fernando Augusto da e MENESES, Carlos Azevedo de, (1984). Elucidário Madeirense. Fac-símile da edição de 1946. Secretaria Regional de Turismo e Cultura - Direcção Regional dos Assuntos Culturais. Funchal.
SILVA, Padre Fernando Augusto da (1934). Dicionário Corográfico do Arquipélago da Madeira. Edição do Autor. Funchal.
SILVA, Padre Fernando Augusto da (1950). Vocabulário Madeirense. Edição da Junta Geral do Funchal. Funchal.